Marinha participa força-tarefa interagências em Alagoas

Sob a bandeira da cooperação interagências, a Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de Alagoas (CPAL), uniu-se a dezenas de órgãos civis e militares durante a 1ª Reunião Interagências de 2025, realizada no 59º Batalhão de Infantaria Motorizado em Maceió. Em um cenário de crescentes riscos ambientais, o encontro reforçou a importância da ação conjunta para proteger a população diante de desastres naturais e emergências públicas.

Preparação comunitária e o papel das Forças Armadas

A participação da Capitania dos Portos de Alagoas destacou o preparo da Marinha do Brasil para atuar em emergências, especialmente nas áreas costeiras e ribeirinhas. A reunião interagências abordou a importância da educação comunitária para prevenção de riscos.

Além disso, foram apresentados protocolos de atuação em conjunto com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outros entes públicos, com ênfase na comunicação interagências e no acionamento de recursos de forma escalonada. A presença da Marinha fortalece a atuação do Estado em locais de difícil acesso, consolidando o mar como via estratégica para a logística humanitária.

O “Plano Previne Maceió”, apresentado pela Defesa Civil municipal, exemplificou como as Forças Armadas podem colaborar na estruturação de protocolos preventivos junto às lideranças locais. Ao fortalecer a resiliência social, a Marinha não apenas atua durante os desastres, mas participa da construção de uma cultura de segurança e prontidão, vital para reduzir perdas humanas e materiais.

Relevância das operações interagências no Brasil atual

O encontro em Maceió é um reflexo do novo paradigma da Defesa e Segurança Pública no Brasil: as crises contemporâneas — como enchentes severas, colapsos urbanos e eventos climáticos extremos — exigem uma abordagem multidimensional e cooperativa. A presença da Marinha na 1ª Reunião Interagências de 2025 reafirma que a defesa da população ultrapassa os limites dos quartéis e exige sinergia com todos os setores do Estado.

Ao lado de órgãos como o Ministério Público, Polícia Militar, Defesa Civil, UFAL e ABIN, a Capitania dos Portos contribuiu para consolidar uma rede institucional voltada à proteção da vida e dos bens públicos. A formatura de Apronto Operacional, que encerrou o evento, serviu como exercício prático da cooperação estabelecida. O Brasil enfrenta novos desafios e, com eles, constrói também novas formas de proteção integradas.