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quarta-feira, julho 30, 2025

Sealba desponta como nova fronteira agrícola e pode transformar o mapa do campo no Nordeste

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Você talvez ainda não tenha ouvido falar no Sealba, mas este nome começa a ganhar destaque nas rodas de especialistas e produtores rurais. Trata-se de um território estratégico que reúne 171 municípios dos estados de Sergipe (SE), Alagoas (AL) e Bahia (BA) — e que pode redefinir o cenário agrícola do Nordeste brasileiro.

A sigla Sealba foi criada pela Embrapa Tabuleiros Costeiros em 2019, a partir de estudos que identificaram uma característica essencial na região: a ocorrência regular de chuvas entre abril e setembro, com volumes superiores a 450 mm. Esse padrão climático é considerado ideal para o cultivo de grãos, tornando a área uma nova aposta para o agronegócio nacional.

A produção de milho, feijão e soja já avança na região, que também vem testando o cultivo do chamado “trigo tropical”, adaptado às condições locais. O Sealba ainda se destaca pela adoção de práticas sustentáveis, como a integração-lavoura-pecuária-floresta (ILPF), modelo que alia produtividade com conservação ambiental.

Além dos grãos, o território vem ampliando a produção de frutas, legumes e tubérculos, diversificando a matriz agrícola e oferecendo novas oportunidades de renda para os produtores rurais. O conceito de inteligência territorial adotado no Sealba tem atraído a atenção de pesquisadores e gestores públicos, interessados no potencial transformador da região.

A expectativa é que o Sealba se consolide como uma nova fronteira agrícola do país, impulsionando o desenvolvimento rural sustentável e promovendo maior segurança alimentar para o Nordeste e outras regiões.

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