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terça-feira, julho 1, 2025

O inverno chegou: como a preparação familiar pode evitar tragédias durante ondas de frio no Brasil

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Luiz Camões
Luiz Camões
Jornalista especializado em Defesa e Segurança (MTB 37358/RJ), veterano militar e ex-integrante de unidades especiais, com sólida atuação na cobertura de atividades das Forças Armadas brasileiras. Possui formação complementar em Estágios de Correspondente para Assuntos Militares, realizados pelo Exército Brasileiro em diferentes biomas, além de capacitações no COPPAZNAV (Marinha do Brasil) e no CCOPAB (Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil), voltadas à cobertura em áreas de conflito. Atualmente aplica seus conhecimentos técnicos na produção de conteúdos jornalísticos realistas e acessíveis sobre o ambiente operacional das tropas, contribuindo para a valorização e compreensão da importância das Forças Armadas pelo público civil. Em 2011, deixou os registros de lado para atuar diretamente no desastre da Região Serrana do RJ, realizando mapeamentos e coordenando informações em áreas isoladas, o que lhe rendeu uma Moção de Reconhecimento da Câmara de Vereadores de Sumidouro-RJ. Diretor de Conteúdo Audiovisual da Defesa TV e Defesa em Foco, é responsável por reportagens e documentários que aproximam a sociedade dos bastidores da Defesa Nacional.
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No imaginário coletivo brasileiro, o inverno raramente é visto como uma estação perigosa. No entanto, todos os anos, frentes frias intensas provocam quedas abruptas de temperatura, deixando comunidades vulneráveis expostas a riscos graves. Em um país de dimensões continentais e desigualdades históricas, a falta de preparação pode transformar uma onda de frio em uma verdadeira emergência humanitária.

O frio como ameaça silenciosa

Diferente de enchentes ou incêndios, o frio extremo atua de maneira silenciosa e gradual. Ele agrava doenças respiratórias, sobrecarrega os serviços de saúde, afeta o fornecimento de energia elétrica e prejudica a mobilidade urbana. Em áreas periféricas ou rurais, a situação é ainda mais crítica: casas sem isolamento térmico, população em situação de rua, crianças e idosos sem acesso a roupas ou cobertores adequados.

A preparação familiar como primeira linha de defesa

A preparação não se resume a estocar suprimentos: é uma estratégia de segurança familiar. Pequenas ações, como vedar frestas nas janelas, garantir cobertores extras e organizar um plano de contato com parentes em caso de queda de energia, fazem diferença.

Famílias bem preparadas têm mais capacidade de proteger seus membros vulneráveis e, muitas vezes, tornam-se pontos de apoio para vizinhos em situação de risco. Uma rede comunitária de apoio, organizada de forma antecipada, pode salvar vidas.

Práticas essenciais para enfrentar o frio

  1. Diagnóstico da residência: identifique pontos de entrada de vento e umidade.
  2. Reserva de aquecimento: estoque velas, mantas térmicas e roupas adequadas.
  3. Plano de comunicação: mantenha contato com familiares, vizinhos e grupos de apoio.
  4. Cuidado com a população vulnerável: monitore idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
  5. Segurança alimentar: tenhas alimentos fáceis de preparar e com boa durabilidade.
  6. Energia e iluminação alternativa: lanternas, pilhas e aquecedores portáteis, com uso consciente.

Planejar é um ato de amor e responsabilidade

Quando pensamos em preparação, devemos afastar o estigma da paranoia. O que estamos propondo é prudência e cuidado com os que amamos. Em um cenário de mudanças climáticas, eventos extremos se tornarão mais frequentes. Antecipar-se às adversidades é garantir segurança, dignidade e resiliência.

Investir tempo em planejar o inverno é investir em segurança familiar. A indiferença pode custar caro, mas a prevenção é acessível e transformadora.

Nesta coluna, levamos a preparação a sério: não como medo, mas como consciência. Acompanhe mais reflexões no Youtube Defesa TV




  • Jornalista especializado em Defesa e Segurança (MTB 37358/RJ), veterano das Forças Armadas e ex-integrante de unidades especiais, com ampla experiência na cobertura de operações militares, treinamentos e atividades estratégicas das Forças Armadas brasileiras. Sua atuação combina expertise técnico-operacional com sólida formação civil voltada à comunicação em ambientes de defesa, incluindo capacitações específicas em Estágios de Correspondente para Assuntos Militares realizados pelo Exército Brasileiro em diversos biomas do país, além de cursos no COPPAZNAV (Curso de Correspondente de Paz da Marinha do Brasil) e no CCOPAB (Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil), voltados à cobertura em áreas de conflito e operações de paz. É reconhecido por produzir conteúdos jornalísticos realistas, acessíveis e impactantes, contribuindo para a valorização institucional das Forças Armadas junto à sociedade civil. Em 2011, atuou diretamente na resposta ao desastre da Região Serrana do Rio de Janeiro, realizando mapeamentos e coordenando informações em áreas isoladas, o que lhe rendeu uma Moção de Reconhecimento da Câmara de Vereadores de Sumidouro (RJ). Foi agraciado com as Medalhas Amigo da Marinha, Mérito Veterano da Associação dos Veteranos da Força Aérea Brasileira (AVFAB) e Mérito Tamandaré, concedida pela Marinha do Brasil. Atualmente é Diretor de Conteúdo Audiovisual da Defesa TV e do Defesa em Foco, coordenando reportagens e documentários que aproximam a sociedade dos bastidores da Defesa Nacional com linguagem ética, técnica e engajadora.



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Fonte: DefesaTV

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