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A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) está participando ativamente da 15ª edição da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, uma iniciativa coordenada pelo Ministério Público Estadual (MPE). A ação, que teve início no domingo (17) e segue até o dia 30 deste mês, tem como objetivo combater crimes ambientais e preservar os recursos naturais na região do Sertão alagoano.
Além da Sesau, outros 29 órgãos estaduais e federais estão envolvidos na operação, que abrange dezenas de municípios na Bacia do São Francisco. As equipes foram organizadas em 14 frentes de trabalho, atuando em áreas como recursos hídricos, resíduos sólidos, flora, fauna, extração mineral, saneamento básico, segurança de barragens, produtos perigosos e patrimônio cultural.
A Sesau contribui com duas equipes da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental, com foco em inspeções relacionadas ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e condições de saúde da população ribeirinha. Segundo a superintendente de Vigilância Ambiental e Sanitária, Laiza Granja, a participação da saúde é essencial para garantir qualidade de vida às comunidades afetadas pela degradação ambiental.
“O governo precisa estar presente de forma integrada. A falta de saneamento e de água potável afeta diretamente a saúde da população, e é isso que buscamos combater com essa ação”, afirmou Granja.
O secretário estadual de saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reforçou a importância da iniciativa. “O Rio São Francisco é um dos maiores patrimônios ambientais do país. Preservá-lo é garantir saúde e qualidade de vida para as futuras gerações”, destacou.
A FPI tem como base legal o artigo 225 da Constituição Federal, que impõe ao poder público e à sociedade o dever de proteger o meio ambiente como bem coletivo e essencial à vida.