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Alunos do curso de Engenharia de Manutenção Bélica, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) em parceria com o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), realizaram na manhã desta sexta-feira (15) uma visita técnica ao setor de Balística Forense do Instituto de Criminalística, localizado na sede da Polícia Científica, no Centro de Maceió.
Durante a visita, os participantes puderam conhecer de perto equipamentos essenciais para a investigação criminal, como os comparadores balísticos e a câmara recuperadora de projéteis, utilizados na identificação e análise de armas de fogo e munições. Os alunos observaram, na prática, o funcionamento desses instrumentos e o comportamento de diferentes tipos de projéteis, como os expansivos e ogivais.
Segundo o capitão Érique Hora, coordenador do curso, a visita foi essencial para que os alunos pudessem compreender como o processo de prova pericial é construído com base em evidências técnicas, a partir do uso de tecnologia de ponta aplicada à criminalística.
Demonstrações práticas e integração entre forças de segurança
Os peritos criminais Miguel Frederico e Paulo Rogério, que também participam da capacitação, conduziram a apresentação dos equipamentos. Miguel detalhou as etapas do exame de microcomparação balística, explicando o funcionamento dos dispositivos do Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), como o Brasstrax, Bulletrax e Matchpoint.
Já Paulo Rogério destacou a importância da troca de experiências durante o curso. “Realizamos testes, como o de percentual de deformação de projéteis, e mostramos como cada exame contribui para elucidar crimes. É uma oportunidade ímpar de integrar conhecimento prático e teórico entre profissionais das diferentes forças de segurança”, afirmou.
Curso visa especialização e prevenção de falhas operacionais
Com 503 horas-aula, o curso oferece capacitação especializada para 41 agentes da segurança pública de Alagoas, entre eles integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros e Polícia Científica. A formação inclui disciplinas como fabricação mecânica, manutenção centrada em confiabilidade, além de física e química aplicadas a armamentos.
A proposta é preparar os profissionais para atuar na gestão, operação e manutenção de sistemas bélicos, reforçando uma cultura organizacional voltada à eficiência, confiabilidade e segurança no uso de armamentos.