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Em um cenário de busca por maior autonomia tecnológica, o Exército Brasileiro promoveu, no CAEx, um curso especializado sobre a torre REMAN meia-cúpula. Fabricada integralmente no Brasil, a torre já se consolidou no Guarani 6×6 e agora passa por avaliação na VBMT-LSR Guaicurus. A iniciativa, liderada pela ARES, visa garantir que militares tenham pleno domínio sobre o equipamento, desde a operação até a manutenção preventiva e corretiva.
Detalhes técnicos da torre REMAN
A torre REMAN meia-cúpula é um marco para a indústria de defesa nacional. Desenvolvida e fabricada pela ARES Aeroespacial e Defesa, ela é a única torre blindada de operação manual com projeto 100% brasileiro, garantindo plena autonomia no ciclo de vida do produto. Seu projeto contempla blindagem de aço balístico, visor com proteção contra estilhaços e integração para diversos calibres de metralhadoras, incluindo a 7,62 mm e 12,7 mm, além de lançadores de granadas fumígenas.
A integração à viatura VBMT-LSR 4×4 Guaicurus representa um avanço no projeto de modernização do Exército, pois a REMAN já demonstrou eficiência e robustez na viatura Guarani 6×6. No caso do Guaicurus, a torre passará por rigorosos testes técnicos e operacionais para comprovar seu desempenho em missões de reconhecimento, patrulha e segurança de tropas em áreas de risco.
Impacto social e militar da capacitação
O curso realizado no Centro de Avaliações do Exército (CAEx) reuniu militares do próprio CAEx, da Diretoria de Fabricação (DF) e do Arsenal de Guerra do Rio (AGR), garantindo que diferentes setores da Força estejam alinhados no uso e manutenção da nova tecnologia. Mais do que uma instrução técnica, a capacitação fortalece a autonomia operacional do Exército e evita a dependência de assistência técnica estrangeira.
Para a indústria de defesa brasileira, a disseminação desse conhecimento é um passo importante na valorização de mão de obra especializada, aumentando a capacidade de resposta rápida a demandas operacionais e de manutenção. Isso também contribui para a geração de empregos qualificados e para a consolidação do país como produtor de soluções militares próprias.
Contexto da modernização do Exército Brasileiro
A incorporação da torre REMAN ao Guaicurus está inserida em um movimento mais amplo de modernização das Forças Armadas, que inclui a atualização de viaturas, aquisição de novos armamentos e integração de sistemas nacionais. Programas como o Guarani, o ASTROS 2020 e agora o VBMT-LSR Guaicurus têm reforçado a capacidade dissuasória do país e ampliado a presença da indústria nacional no cenário de defesa.
Parcerias estratégicas com empresas brasileiras, como a ARES, demonstram que a cooperação entre setor público e privado é vital para garantir independência tecnológica. A torre REMAN, por sua versatilidade e custo-benefício, pode se tornar um padrão em diversas plataformas do Exército, contribuindo para maior uniformidade logística e eficiência operacional.
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