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quinta-feira, julho 31, 2025

Rede estadual de Alagoas conquista 133 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Foguetes

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A rede estadual de ensino de Alagoas celebrou um desempenho expressivo na edição 2025 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG), com a conquista de 133 medalhas. Ao todo, foram 94 premiações na OBA e 39 na OBAFOG, com destaque para os 44 ouros, 54 pratas e 35 bronzes obtidos por estudantes da rede pública estadual.

Entre as premiadas, 22 escolas estaduais se destacaram, incluindo unidades de Arapiraca, Maceió, Coruripe, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar e Murici, entre outros municípios. No total, 1.743 estudantes alagoanos de escolas públicas e privadas foram premiados, reforçando o crescimento e engajamento da educação científica no estado.

Um dos principais destaques foi a Escola Estadual Professor Theotônio Vilela Brandão, de Maceió, que conquistou nove medalhas — incluindo quatro ouros na OBAFOG. O estudante Yan Davi dos Santos, da 1ª série do ensino médio, celebrou o feito após o foguete de sua equipe alcançar 310 metros de distância durante o lançamento. “Estamos muito felizes com o resultado, fruto de muitos testes”, comentou.

Em Murici, a Escola Estadual Benedita Maria Rufino de Chagas Coelho também brilhou com nove medalhas na OBAFOG, com destaque para o lançamento de 325 metros, um dos melhores do estado. A conquista garantiu à equipe um convite para a Jornada da Olimpíada Brasileira de Foguetes, que será realizada em setembro, no Rio de Janeiro, reunindo as melhores equipes do país.

O professor Antonio Barbosa, orientador da equipe Biu Cosmos, comemorou: “Seremos parte da turma 7 da Jornada, formada por equipes com os melhores lançamentos do Brasil. Nossos alunos terão a chance de concorrer a bolsas de iniciação científica da CAPES e CNPq”.

Promovidas pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e pela Agência Espacial Brasileira (AEB), as olimpíadas têm o objetivo de estimular o interesse dos estudantes por astronomia, astronáutica e ciências afins. Este ano, 49.691 alunos de 348 escolas alagoanas participaram das provas aplicadas em maio — um crescimento de quase 8% em relação a 2024.

O professor de física Roberto Oliveira, da Escola Theotônio Vilela, reforça que o sucesso vem da combinação entre teoria e prática. “Ensinamos astronomia contextualizando com a realidade dos estudantes. Isso desperta o interesse e gera resultados concretos”, afirmou.

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