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quinta-feira, julho 24, 2025

Preppers não são paranoicos: são prudentes diante da fragilidade dos sistemas modernos

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Luiz Camões
Jornalista especializado em Defesa e Segurança (MTB 37358/RJ), veterano militar e ex-integrante de unidades especiais, com sólida atuação na cobertura de atividades das Forças Armadas brasileiras. Possui formação complementar em Estágios de Correspondente para Assuntos Militares, realizados pelo Exército Brasileiro em diferentes biomas, além de capacitações no COPPAZNAV (Marinha do Brasil) e no CCOPAB (Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil), voltadas à cobertura em áreas de conflito. Atualmente aplica seus conhecimentos técnicos na produção de conteúdos jornalísticos realistas e acessíveis sobre o ambiente operacional das tropas, contribuindo para a valorização e compreensão da importância das Forças Armadas pelo público civil. Em 2011, deixou os registros de lado para atuar diretamente no desastre da Região Serrana do RJ, realizando mapeamentos e coordenando informações em áreas isoladas, o que lhe rendeu uma Moção de Reconhecimento da Câmara de Vereadores de Sumidouro-RJ. Diretor de Conteúdo Audiovisual da Defesa TV e Defesa em Foco, é responsável por reportagens e documentários que aproximam a sociedade dos bastidores da Defesa Nacional.
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Em uma era de interdependência digital, cadeias de suprimentos just-in-time, colapsos ambientais recorrentes e crescente insegurança econômica, a figura do prepper — ou preparador — vem sendo revisitada e reavaliada por diversos setores da sociedade.

Longe da caricatura difundida por parte da mídia de pessoas paranoicas que esperam apocalipses zumbi ou invasões alienígenas, os preppers do século XXI estão cada vez mais associados a um perfil técnico, cívico e colaborativo. E o motivo é simples: os sistemas modernos são mais frágeis do que parecem.

O alerta da BBC: realismo, não alarmismo

Em uma matéria publicada em 2018 pela BBC Brasil, foi destacada uma constatação fundamental que segue atual em 2025:

“Muitos preppers não são paranoicos, mas sim realistas e prudentes diante da fragilidade dos sistemas modernos.”

Esse trecho resume com precisão a essência do movimento de preparação moderna: tratar a normalidade como um privilégio instável, e não como garantida.

O que está em jogo?

Hoje, a interrupção de um serviço essencial por 24h — como energia, água ou conectividade — pode afetar desde o abastecimento de hospitais até a segurança alimentar de famílias inteiras. Um apagão não é mais só um transtorno; é um risco em cascata.

A preparação moderna inclui:

  • Estoques racionais de alimentos e insumos;
  • Fontes alternativas de energia e água;
  • Conhecimento em primeiros socorros e comunicação fora da rede;
  • Planos familiares para situações de emergência;
  • Redes de apoio comunitário e informação verificada.

Da autossuficiência à resiliência

Ser um(a) preparador(a) não significa isolar-se do mundo, mas sim fortalecer os vínculos familiares e comunitários diante de incertezas. A preparação é uma estratégia de paz: é cuidar dos seus antes que a crise chegue.

Um movimento em crescimento

No Brasil, cresce o número de pessoas que, silenciosamente, estão adotando práticas de resiliência sem depender exclusivamente do Estado ou do mercado. São famílias organizando pequenas reservas, aprendendo sobre hortas urbanas, capacitando-se em primeiros socorros ou montando planos de evacuação.

A preparação, longe de ser um hobby ou paranoia, passa a ser compreendida como um direito e um dever cidadão.

 

📲 Participe do grupo no WhatsApp “Rede Preparadores Brasil”: https://chat.whatsapp.com/Drczmp0hfs0CfU9OQ2OrGw

Fonte da matéria: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42926313

 

 




  • Jornalista especializado em Defesa e Segurança (MTB 37358/RJ), veterano das Forças Armadas e ex-integrante de unidades especiais, com ampla experiência na cobertura de operações militares, treinamentos e atividades estratégicas das Forças Armadas brasileiras. Sua atuação combina expertise técnico-operacional com sólida formação civil voltada à comunicação em ambientes de defesa, incluindo capacitações específicas em Estágios de Correspondente para Assuntos Militares realizados pelo Exército Brasileiro em diversos biomas do país, além de cursos no COPPAZNAV (Curso de Correspondente de Paz da Marinha do Brasil) e no CCOPAB (Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil), voltados à cobertura em áreas de conflito e operações de paz. É reconhecido por produzir conteúdos jornalísticos realistas, acessíveis e impactantes, contribuindo para a valorização institucional das Forças Armadas junto à sociedade civil. Em 2011, atuou diretamente na resposta ao desastre da Região Serrana do Rio de Janeiro, realizando mapeamentos e coordenando informações em áreas isoladas, o que lhe rendeu uma Moção de Reconhecimento da Câmara de Vereadores de Sumidouro (RJ). Foi agraciado com as Medalhas Amigo da Marinha, Mérito Veterano da Associação dos Veteranos da Força Aérea Brasileira (AVFAB) e Mérito Tamandaré, concedida pela Marinha do Brasil. Atualmente é Diretor de Conteúdo Audiovisual da Defesa TV e do Defesa em Foco, coordenando reportagens e documentários que aproximam a sociedade dos bastidores da Defesa Nacional com linguagem ética, técnica e engajadora.



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Fonte: DefesaTV

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