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Em uma era de interdependência digital, cadeias de suprimentos just-in-time, colapsos ambientais recorrentes e crescente insegurança econômica, a figura do prepper — ou preparador — vem sendo revisitada e reavaliada por diversos setores da sociedade.
Longe da caricatura difundida por parte da mídia de pessoas paranoicas que esperam apocalipses zumbi ou invasões alienígenas, os preppers do século XXI estão cada vez mais associados a um perfil técnico, cívico e colaborativo. E o motivo é simples: os sistemas modernos são mais frágeis do que parecem.
O alerta da BBC: realismo, não alarmismo
Em uma matéria publicada em 2018 pela BBC Brasil, foi destacada uma constatação fundamental que segue atual em 2025:
“Muitos preppers não são paranoicos, mas sim realistas e prudentes diante da fragilidade dos sistemas modernos.”
Esse trecho resume com precisão a essência do movimento de preparação moderna: tratar a normalidade como um privilégio instável, e não como garantida.
O que está em jogo?
Hoje, a interrupção de um serviço essencial por 24h — como energia, água ou conectividade — pode afetar desde o abastecimento de hospitais até a segurança alimentar de famílias inteiras. Um apagão não é mais só um transtorno; é um risco em cascata.
A preparação moderna inclui:
- Estoques racionais de alimentos e insumos;
- Fontes alternativas de energia e água;
- Conhecimento em primeiros socorros e comunicação fora da rede;
- Planos familiares para situações de emergência;
- Redes de apoio comunitário e informação verificada.
Da autossuficiência à resiliência
Ser um(a) preparador(a) não significa isolar-se do mundo, mas sim fortalecer os vínculos familiares e comunitários diante de incertezas. A preparação é uma estratégia de paz: é cuidar dos seus antes que a crise chegue.
Um movimento em crescimento
No Brasil, cresce o número de pessoas que, silenciosamente, estão adotando práticas de resiliência sem depender exclusivamente do Estado ou do mercado. São famílias organizando pequenas reservas, aprendendo sobre hortas urbanas, capacitando-se em primeiros socorros ou montando planos de evacuação.
A preparação, longe de ser um hobby ou paranoia, passa a ser compreendida como um direito e um dever cidadão.
📲 Participe do grupo no WhatsApp “Rede Preparadores Brasil”: https://chat.whatsapp.com/Drczmp0hfs0CfU9OQ2OrGw
Fonte da matéria: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42926313
Fonte: DefesaTV