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No Brasil polarizado de hoje, onde a tensão política invade até os almoços de família e grupos de mensagens, torna-se urgente reafirmar um dos pilares centrais da cultura de preparação: um verdadeiro preparador não depende de governo algum. Seja de esquerda, direita ou centro, o Estado é, no melhor dos cenários, um agente secundário na vida de quem escolheu cultivar a autossuficiência e a resiliência.
Preparação não tem partido. Tem plano.
Preparo sem torcida: o foco é proteger, não debater
Muitos no Brasil ainda associam o termo “prepper” a um estereótipo ideológico importado dos Estados Unidos. No entanto, essa é uma visão limitada e incorreta. Um preparador de verdade não se define por quem está no poder, mas por como ele vai reagir quando o poder falhar.
Um preparador bem instruído sabe que os sistemas são falhos independente de quem governa, e que as grandes crises — sejam econômicas, climáticas ou sociais — podem surgir com qualquer espectro político.
Preparador de verdade não quer usar o estoque. Mas quer estar pronto.
Não é exagero dizer que o maior desejo de um preparador é nunca precisar usar seu estoque. A preparação é uma garantia de que, caso a normalidade falhe, sua família não será pega de surpresa.
Tudo tem validade, inclusive o medo. Por isso, em vez de esperar o caos, um bom preparador renova seus estoques. Tem arroz e feijão estocados há mais de cinco anos? Organize um encontro, um evento ou mesmo uma celebração em casa usando os recursos que você mesmo guardou.
Isso não é desperdício, é estratégia.
Mostrar para sua família que você se preparou, que aquele alimento não foi jogado fora, mas utilizado com significado, fortalece laços e mantém o ciclo da preparação ativo.
O preparo é emocional, material e ideológico: pela neutralidade
A preparação cidadã não se limita ao armazenamento de insumos. Ela é também uma postura diante do mundo. Quem se prepara não “torce” pelo caos para provar que estava certo. Pelo contrário: torce para nunca ser posto à prova. Mas caso seja, estará pronto.
E é por isso que a preparação precisa estar acima da paixão política. Vivemos um mundo onde a instabilidade é global, os riscos são interdependentes, e a sobrevivência requer sobriedade.
Essa reflexão também tem surgido em outras partes do mundo. Segundo uma matéria publicada pela CNN Internacional em junho de 2025:
“Cada vez mais pessoas de orientações progressistas estão entrando no universo da preparação, impulsionadas por preocupações climáticas, instabilidade global e a percepção de que o governo — qualquer que seja — não consegue proteger a todos.”
Essa nova geração de preppers reforça que a preparação é uma linguagem universal: quem se prepara quer viver bem, com dignidade, independentemente de quem esteja no poder.
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Nesta coluna, levamos a preparação a sério: não como medo, mas como consciência. Acompanhe nosso conteúdo no Youtube Defesa TV.
Fonte: CNN – “Left-wing liberals are prepping too. Here’s why.” (2025).
https://edition.cnn.com/2025/06/17/climate/left-wing-liberal-preppers
Fonte: DefesaTV