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O Brasil passou por uma mudança importante em sua divisão territorial. Desde 2024, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) oficializou em seu Atlas Geográfico Escolar a inclusão de uma sexta região geográfica: a Amazônia Azul. Essa área corresponde ao espaço oceânico sob jurisdição nacional, que ultrapassa 5,7 milhões de km², somando-se aos já conhecidos Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A Amazônia Azul é uma região estratégica para o Brasil, reunindo riquezas naturais como biodiversidade marinha, reservas de petróleo e gás, minerais, além de potencial para pesca, turismo e energias renováveis offshore. Seu reconhecimento amplia o território brasileiro para dimensões comparáveis às da Antártica, reforçando o papel do país como uma potência continental e oceânica.
Cada uma das seis regiões tem um papel fundamental para o desenvolvimento sustentável do Brasil:
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Norte: Guardiã da maior floresta tropical do mundo, essencial para o equilíbrio climático e a biodiversidade.
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Nordeste: Referência cultural, foco em energias renováveis e turismo.
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Centro-Oeste: Base do agronegócio, com o Cerrado e o Pantanal.
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Sudeste: Maior centro econômico, industrial e tecnológico do país.
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Sul: Destaque agrícola e tecnológico, com forte identidade cultural.
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Amazônia Azul: Maior das regiões, com recursos estratégicos para economia, defesa e soberania nacional.
Com essa mudança, o IBGE busca reforçar a importância do mar territorial brasileiro para a segurança, a economia e o futuro do país.