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quarta-feira, julho 9, 2025

Programa Cisternas garante mais de 360 novas tecnologias de acesso à água para famílias do semiárido em Alagoas

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O Programa Cisternas, realizado pelo Governo de Alagoas em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), já construiu 366 cisternas em comunidades rurais de cinco municípios alagoanos: Palmeira dos Índios, Campo Grande, Olho d’Água Grande, Piranhas e Santana do Ipanema. Outras 60 unidades estão em fase de conclusão, ampliando o acesso à água potável para famílias em situação de vulnerabilidade no semiárido.

As cisternas representam segurança hídrica, alimentar e nutricional, permitindo que famílias deixem de percorrer longas distâncias para ter acesso à água. As tecnologias, com capacidade para 16 mil litros, armazenam a água da chuva e a tornam própria para consumo humano após filtragem, beneficiando especialmente os períodos de estiagem.

Moradora do sítio Canafístula Moreira, em Palmeira dos Índios, a agricultora Edvânia da Silva Lima é uma das beneficiadas. “Agora tenho água potável na pia, posso cuidar da minha família e até irrigar minha roça nos períodos de seca. É uma maravilha!”, celebrou.

Ao todo, o Governo do Estado, por meio do programa Mais Água Alagoas, assegurou a construção de 3.577 cisternas em duas etapas, com investimento superior a R$ 26 milhões, oriundos de recursos federais e estaduais. As ações envolvem a instalação de cisternas de placas (1ª água) para consumo humano e cisternas calçadão (2ª água) com 52 mil litros para uso agrícola e criação de animais.

De acordo com a secretária de Agricultura e Pecuária, Aline Rodrigues, a ação é uma prioridade. “Levar água potável às famílias rurais é levar dignidade, saúde e qualidade de vida. Estamos comprometidos em ampliar o alcance do programa para cada vez mais comunidades.”

Desde 2012, Alagoas já beneficiou cerca de 15 mil famílias com diferentes tecnologias de acesso à água — entre cisternas, tanques de pedras e barragens subterrâneas. Com os novos investimentos, o impacto no combate à seca e no fortalecimento da resiliência hídrica no semiárido alagoano tende a crescer ainda mais.

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