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Os moradores de Maceió, Marechal Deodoro, Pilar e São Luís do Quitunde serão os primeiros em Alagoas a receber, no próximo dia 14 de junho, o alerta de demonstração do sistema Defesa Civil Alerta (DCA), que envia mensagens sonoras e visuais diretamente para os celulares de quem estiver em áreas de risco. A ferramenta, que já funciona em outras regiões do país, chega agora ao Nordeste como parte de uma expansão nacional.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa realizada em Brasília, com a presença do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e representantes da Anatel, Ministério das Comunicações e defesas civis estaduais. O sistema utiliza a tecnologia de transmissão celular para alcançar aparelhos conectados às redes 4G e 5G, sem necessidade de cadastro prévio, mesmo para turistas que estiverem nas áreas de risco no momento do envio.
O chefe de gabinete da Defesa Civil de Alagoas, major Silva Melo, destacou que a escolha dos municípios alagoanos levou em conta critérios técnicos, como o histórico de desastres naturais e a estrutura de resposta das defesas civis locais. O alerta será exibido em tela cheia com som de sirene e instruções claras sobre como proceder, caso haja risco de chuvas intensas, enchentes ou deslizamentos.
Após o teste do dia 14, o sistema passará por ajustes técnicos junto às operadoras e, em até cinco dias, estará liberado para todo o estado de Alagoas. O lançamento ocorrerá na sede da Defesa Civil Estadual, via videoconferência com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
O Governo Federal inicia nesta semana uma campanha de sensibilização da população, com ações nas redes sociais, mídias tradicionais e panfletagem nos municípios envolvidos. Em Alagoas, oito militares da Defesa Civil estão capacitados para operar o sistema.
“O Brasil está modernizando sua resposta aos desastres. O Defesa Civil Alerta é mais um instrumento para salvar vidas e proteger patrimônios, principalmente diante das mudanças climáticas que estamos enfrentando”, afirmou o ministro Waldez Góes.
