Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Telegram e fique atualizado com as últimas notícias. |
Alagoas volta a se destacar no cenário nacional da ciência com a conquista de 42 medalhas pela Rede Estadual de Ensino na edição 2024 da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP). Os premiados representam 59% dos 71 estudantes alagoanos reconhecidos este ano e serão homenageados em cerimônia marcada para a próxima terça-feira (13), às 10h, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió.
Entre os destaques, está Cláudia Manuelly Soares Santos, aluna do Colégio Tiradentes – Unidade Agreste (Arapiraca), que fez história ao se tornar a primeira estudante alagoana a conquistar medalha de ouro na etapa nacional da OBFEP. Outros nove alunos do estado também foram premiados nacionalmente, sendo sete deles oriundos da Rede Estadual — reforçando o protagonismo da educação pública na formação científica em Alagoas.
A edição 2024 foi marcada por um recorde de participação: mais de 20 mil estudantes de 102 escolas alagoanas participaram da olimpíada, sendo 17.592 alunos apenas da Rede Estadual. Esse envolvimento maciço posicionou o estado como o quinto do país em número de inscrições.
Segundo o professor Samuel Teixeira, coordenador da OBFEP em Alagoas, o avanço qualitativo e quantitativo da olimpíada reflete a dedicação de professores, estudantes e o apoio institucional da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). “Estamos colhendo os frutos de uma política de valorização da ciência. Essa geração está rompendo barreiras e elevando o nome de Alagoas no cenário nacional”, afirmou.
O superintendente Ricardo Lisboa, da Seduc, também enfatizou o impacto transformador da participação dos jovens em competições científicas. “Esses resultados mostram que a física está acessível, faz parte do cotidiano e pode ser aprendida de forma significativa. É um orgulho ver nossas escolas sendo reconhecidas por seu desempenho acadêmico.”
A cerimônia reunirá estudantes de diversas regiões do estado, como Arapiraca, Maceió, Campo Alegre, Santana do Mundaú, Junqueiro, Palmeira dos Índios e Japaratinga. Com apoio crescente da rede de ensino, as olimpíadas científicas vêm se consolidando como ferramenta estratégica para incentivar o pensamento crítico, o interesse por carreiras STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e a valorização do mérito estudantil.