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O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, consolidou-se como a principal referência pública em Alagoas no atendimento de urgência e emergência a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Com uma unidade especializada que completa 10 anos em julho, o hospital integra o Programa AVC dá Sinais, criado para acelerar o diagnóstico e o encaminhamento dos pacientes por meio da telemedicina.
A Unidade de AVC do HGE funciona 24 horas por dia e conta com 20 leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da doença. Desde sua implantação, milhares de alagoanos já foram beneficiados com atendimento qualificado, multidisciplinar e em tempo oportuno — fator determinante para a recuperação neurológica. A iniciativa é pioneira entre hospitais públicos, filantrópicos e privados do estado, e opera com equipe formada por médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Um exemplo recente é o caso de José Emerêncio Irmão, de 63 anos, morador de Olivença, no sertão do estado. Após sentir sintomas típicos de AVC, foi atendido na rede estadual e transferido para o HGE, onde passou por exames avançados e recebeu o tratamento medicamentoso adequado. “Fui muito bem atendido e saio daqui com o sentimento de gratidão e a certeza de que estive no melhor lugar para recuperar minha saúde”, declarou o paciente ao receber alta.
Segundo o fisiatra Alexandre Otilio, o paciente apresentava um quadro de AVC isquêmico provocado por aterosclerose, condição associada à hipertensão não controlada e ao tabagismo. Após o uso de medicação trombolítica e início da reabilitação precoce ainda na unidade, José iniciou uma rotina de profilaxia secundária para evitar novos episódios. A orientação médica inclui mudanças de hábito, controle de doenças crônicas e acompanhamento constante.
A eficiência do HGE no enfrentamento ao AVC é respaldada por sua capacidade de resposta rápida e pela integração com o programa AVC dá Sinais. Para a Secretaria de Estado da Saúde, a estrutura montada no hospital representa um marco no combate a uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil. O modelo é considerado replicável e alinhado às diretrizes nacionais de cuidado vascular.
[…] Fonte: Gazeta Nordestina […]